O hipotireoidismo é uma condição na qual a glândula tireóide produz quantidade insuficiente de hormônio tireoidiano. A principal causa é uma doença autoimune e os sintomas mais comumente observados são sonolência, constipação intestinal e enfraquecimento de unhas e cabelo. O diagnóstico baseia-se na avaliação laboratorial através de exames de sangue e o tratamento é a reposição oral do hormônio deficiente.

O hipertireoidismo e a tireotoxicose ocorrem quando os hormônios tireoidianos são sintetizados ou liberados na corrente sanguínea de forma excessiva. A suspeita clínica ocorre em pacientes que apresentam perda de peso, palpitação, intolerância ao calor, irritabilidade e insônia. O tratamento dessa condição inclui drogas anti-tireoidianas, iodoterapia ou cirurgia, devendo ser sempre avaliado individualmente por um endocrinologista.

São alterações estruturais da glândula tireóide comumente encontrados na população. O diagnóstico é feito através de exame clínico do pescoço durante avaliação médica e pode ser complementado com ultrassonografia. Apesar de em sua maioria serem benignos, em alguns casos pode ser necessário a punção do nódulo para definição diagnóstica. O tratamento pode variar desde o acompanhamento clínico e radiológico até cirurgia.

A SOP é um distúrbio hormonal que cursa com aumento do volume dos ovários devido ao aparecimento de cistos ovarianos. Apresenta sintomas decorrentes do excesso de androgênios (hormônio masculino), como irregularidade menstrual, acne e excesso de pêlos.

É a subespecialidade destinada ao tratamento de tumores que acometem as glândulas endócrinas (câncer de tireóide, adenomas hipofisários e adrenais), assim como, distúrbios hormonais que podem surgir como consequência do tratamento oncológico destinado a outros tumores. Nesses casos, a endocrinologia atua em conjunto com outras especialidades, fazendo parte de uma abordagem multidisciplinar, buscando sempre o tratamento individualizado para cada paciente.